domingo, 21 de dezembro de 2008

Siga esta idéia


Esta postagem é para registrar a bela iniciativa de nossa cidade. Um grupo participou de oficinas ofertadas pela prefeitura, em um espaço gentilmente cedido pela Associação Comercial e Industrial(ACI) e produziu os enfeites natalinos de garrafas plásticas, que provavelmente seriam jogadas na lixeira e poderiam ter destinos catastróficos, como estamos acostumados a ver em nossas ruas.
Um instrutor, do norte do Estado, ministrou as aulas gratuitamente. Além de embelezar nossa praça, estamos contribuindo com o meio ambiente. Esperamos que após o Natal este material continue a ser aproveitado, mesmo que de outra maneira.
Salve nosso município vizinho, Toropi, que também teve esta brilhante idéia e montou um grande pinheiro de garrafas pet.

Bernardo B. Bortolotto - *Acadêmico de jornalismo

E-mail: colunabbb@gmail.com

É, o Natal

Já estamos no final de 2008. Bem próximos do Natal. Tempo de reflexão, de harmonia, confraternização, solidariedade. Tempo de paz. Mas existe tudo isto no Natal? Quero questionar se há toda esta tranqüilidade, fraternidade. Você faz sua reflexão? Como ela é? Aliás, esta data é para celebrar o nascimento de Cristo?

O 25 de dezembro serve para aproximar pessoas. Famílias passam o ano inteiro separadas, em cidades distantes e no Natal estão todos juntos. Nem sempre, claro. Às vezes, o único contato possível é o espiritual ou as lembranças daqueles que já partiram. Então, reunir o pessoal de casa é motivo de alegria, é preciso aproveitar aquele momento. Aproveite! Pois, quando estará com a pessoa querida do seu lado de novo?

Ainda bem que existe o Natal. Os presentes? Eu adoro ganhar e distribuir presentes. Ainda mais se é surpresa. Porém, não passa de um consumo exacerbado nesta data. Consumo necessário, claro. Nós seres humanos estamos cada vez mais pobres de espíritos que os presentes precisam ser melhores, sofisticados e caros. Sim, eu sei, “ele(a) merece”.

Final do mês de novembro as vitrinas estão cheias de promoções para o Natal. De olho no décimo terceiro que vem por aí. “Compre em 20 vezes.” “Pague só no ano que vem.” Mais caem nestas tentações aqueles que mais precisam do salário(baixo) para sobreviver. Tudo bem. É a sociedade atual. O capitalismo. Todos tem o mesmo direito de ir e vir, embora a educação seja bem distinta entre um sujeito(ou indivíduo) e outro.

O nascimento de Jesus deve ser comemorado. Talvez Ele não soubesse que seria com tanto luxo para uns, menos para outros e nada para tantos mais. Quem sabe você nem leve em conta os ensinamentos do Senhor. Mas doa um brinquedinho no final de ano, enquanto nos outros 11 meses, desprezou crianças no lixo, com o rosto sujo e sem tomar banho.
Ainda bem que existe esta data. Pelo menos uma vez no ano pensaremos, por algumas horas, em melhorar a sociedade ou as relações familiares.

Bernardo B. Bortolotto - *Acadêmico de jornalismo

E-mail: colunabbb@gmail.com

Texto publicado no jornal Gazeta Regional do dia 20 de dezembro de 2008

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Pneu murcho em 2004, tanque vazio em 1996

A declaração do prefeito Victor Doeler(PTB) de ter recebido a prefeitura, em 2004, com apenas um carro e ainda por cima com os pneus murchos, gerou desconforto no ex-prefeito Walmyr Dressler(PMDB). Depois de ficar no executivo por oito anos(1996 a 2004), Dressler foi o responsável por entregar a chave da cidade ao atual prefeito naquele ano. O texto Saindo por cima: Victor Doeler se despede da política, publicado neste espaço, no dia 29 de novembro, está na internet no endereço: www.colunabbb.blogspot.com
Durante nossa conversa, Walmyr deixa claro que no sábado, dois dias antes de entregar o executivo para Doeler, em 2004, o carro da administração estava em boas condições, com “pneus cheios e tanque cheio”. Dressler destaca o “tanque cheio”. O ex-prefeito resolve falar de um assunto nunca relatado. O fato aconteceu em 1996, quando, desta vez, Victor passou a prefeitura para Walmyr.
O peemedebista revela que recebeu o automóvel da administração sem gasolina. “Não dava para ir e voltar ao local da posse”, comenta Walmyr. Ele ainda destaca que chamou um colega de partido na época, que hoje é secretário da administração de Doeler, para encher o tanque do veículo. “Nunca quis comentar o fato. Tive a serenidade de não deixar vir a público esta situação”, diz Walmyr.
São duas situações lamentáveis. A forma como receberam os carros, um sem gasolina, em 1996, de Victor para Walmyr(conforme relata Walmyr), o outro com os pneus murchos, em 2004, de Walmyr para Victor(de acordo com Victor) são resultados das picuinhas partidárias que existe no meio político e nas disputas em São Pedro do Sul. E quem perde ou ganha? Quem ganha é difícil dizer, mas quem perde sempre é o são-pedrense!
Bernardo B. Bortolotto - *Acadêmico de jornalismo
Envie sugestões para o e-mail: colunabbb@gmail.com

Texto publicado no jornal Gazeta Regional do dia 13 de dezembro de 2008

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Iamandá apresenta: Ana Arend

Na noite de sexta-feira passada, 28 de novembro, no Espaço das Américas em São Paulo, brilhava a são-pedrense Ana Paula Arend, 14 anos, na final do Supermodel Brazil. De 700 mil inscritos, entre meninos e meninas, apenas 16 foram à capital paulista. Aquela noite foi de apresentações dos futuros modelos ao mundo da moda. Os desfiles foram transmitidos para diversos países pelo canal MTV.

Foi só descer da passarela e logo as agências de modelos estavam em volta de Ana. Recebeu três propostas de trabalho no exterior. Terá que sair do país, pois no Brasil só pode atuar a partir dos 16 anos. Se optar pelos Estados Unidos, na megalópole de Nova Iorque ou Japão, cidade ainda indefinida, a adolescente deverá fazer as malas no final de dezembro e partir em janeiro de 2009. A terceira oportunidade seria Milão, Itália, com partida em julho do próximo ano.

A família, que mora em Iamandá, há dois quilômetros do perímetro urbano, está contente e apóia a carreira escolhida pela filha. “Nós sempre apoiamos. É um sonho dela”, garante Terezinha Arend, mãe da menina. “Quero viajar bastante, conhecer vários lugares”, comenta a adolescente. Na primeira viagem, Terezinha vai acompanhar a filha. Os passaportes já estão prontos.

Ana é vista como promessa no mundo fashion. Inclusive já tem contrato de quatro anos com a agência internacional Ford Models. A loira de olhos verdes, 1 metro e 80 de altura, levará o nome da cidade para o planeta. Graças ao incentivo dos pais e sua dedicação ao que mais gosta de fazer, Ana começa a trilhar o caminho dos seus sonhos. Boa sorte!

Bernardo B. Bortolotto - * Acadêmico de jornalismo

E-mail: colunabbb@gmail.com

Texto publicado no jornal Gazeta Regional do dia 06 de dezembro de 2008