Noite de quarta-feira, 17 de junho de 2009. Jornalistas e cursos de comunicação entram em luto, no país. O Supremo Tribunal Federal (STF) declarou inconstitucional a obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão de jornalismo. Foram oito votos a favor da desregulamentação e um contra. Um ato que revelou outras vontades do STF e de seu presidente Gilmar Mendes.
Não sabemos o que vai acontecer daqui para frente. Porém, o Supremo deixou algumas dicas. Gilmar Mendes expressou em tom claro que vê importância do diploma para três categorias, entre elas, medicina e engenharia. No dia 18, quinta, Mendes admitiu que outras profissões podem vir a questionar a necessidade de um certificado. Não fique surpreso se a sua profissão também for desregulamentada. No Brasil as coisas são assim, as coisas acontecem sem o conhecimento e a opinião dos brasileiros.
Tanto STF como advogados de defesa discutiram o assunto com embasamentos vazios. A obrigatoriedade do diploma nunca impediu que pessoas sem formação acadêmica na área, como médicos, engenheiros, advogados e outros profissionais, pudessem publicar regularmente artigos.
Os magistrados e outros pensam que vão afastar os jornalistas, críticos e investigadores de atos corruptos, como o coronelismo da família Mendes no Mato Grosso, mas estão enganados. Esta decisão serve para unir forças, não somente na área do jornalismo, mas em outras profissões também, que “podem vir a questionar a necessidade de um certificado”. E, tenho certeza, que você deseja receber informação correta e ética. Por isso, seja exigente, opte sempre por jornalistas por formação, já que, a justiça brasileira é conivente com a falta de qualificação.
Mais de 80% quer expositores de fora na Femasp 2010
83% das pessoas que votaram no blog desta coluna optaram pela vinda de expositores de outras cidades para a Femasp, em 2010. 12% foram contra e 4% não estão interessados no assunto. A enquete expressa a opinião dos visitantes e não tem valor cientifico.
E-mail: colunabbb@gmail.com
Texto publicado no jornal Gazeta Regional do dia 20 de junho de 2009
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