Segurança. Essa é a palavra de ordem em São Pedro do Sul. A que tem estado em todas as rodas de conversa da cidade. Acontecimentos violentos que têm repercutido na imprensa e chamado a atenção da sociedade, nos últimos meses, suscitam o debate. Nas últimas semanas, a Brigada Militar (BM)intensificou as ações nas ruas, com a realização de blitze em diversas regiões do município.
Geralmente contando com o apoio do efetivo de Toropi, a BM está parando veículos, pedestres e identificando suspeitos. Passou a circular mais pelas ruas centrais e em alguns bairros. Levando a sensação de segurança. Espantando aqueles que promovem a desordem e coibindo assaltos. Mas o principal, e que mais chama a atenção, é a redução das brigas e confusões na praça.
Uma simples ação da polícia. O básico que a BM deveria fazer e, que hoje, precisa do apoio de policiais de cidades vizinhas. Os governos (estadual e federal) estão esquecidos das cidades pequenas. Pouco investem em segurança e educação. O estado deixa a desejar nestas áreas. Conta com as estratégias dos comandos locais, para que se virem como possam. Assim mesmo, se virem como der. É assim que tem sido feito há muitos anos.
Os governantes não estão preparados para conter a violência. Não há efetivo suficiente, condições de trabalho adequadas e salários dignos. Quanto vale a vida de um policial para o estado? Para vítimas e a sociedade os serviços de um policial não têm preço.
Está na hora das políticas públicas serem pensadas para o interior. A prioridade ainda é para grandes cidades. Mas as drogas, principalmente o crack, não conhecem fronteiras. Elas promovem a violência e a sociedade de cidades menores não está preparada para esta onda criminosa. Essa é a hora de unir forças entre todos poderes locais. A população, por meio de associações e autoridades, precisam se reunir e buscar soluções. Somente assim, acredito, será possível dar um basta nos atos de violência.
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