O 25 de dezembro serve para aproximar pessoas. Famílias passam o ano inteiro separadas, em cidades distantes e no Natal estão todos juntos. Nem sempre, claro. Às vezes, o único contato possível é o espiritual ou as lembranças daqueles que já partiram. Então, reunir o pessoal de casa é motivo de alegria, é preciso aproveitar aquele momento. Aproveite! Pois, quando estará com a pessoa querida do seu lado de novo?
Ainda bem que existe o Natal. Os presentes? Eu adoro ganhar e distribuir presentes. Ainda mais se é surpresa. Porém, não passa de um consumo exacerbado nesta data. Consumo necessário, claro. Nós seres humanos estamos cada vez mais pobres de espíritos que os presentes precisam ser melhores, sofisticados e caros. Sim, eu sei, “ele(a) merece”.
Final do mês de novembro as vitrinas estão cheias de promoções para o Natal. De olho no décimo terceiro que vem por aí. “Compre em 20 vezes.” “Pague só no ano que vem.” Mais caem nestas tentações aqueles que mais precisam do salário(baixo) para sobreviver. Tudo bem. É a sociedade atual. O capitalismo. Todos tem o mesmo direito de ir e vir, embora a educação seja bem distinta entre um sujeito(ou indivíduo) e outro.
O nascimento de Jesus deve ser comemorado. Talvez Ele não soubesse que seria com tanto luxo para uns, menos para outros e nada para tantos mais. Quem sabe você nem leve em conta os ensinamentos do Senhor. Mas doa um brinquedinho no final de ano, enquanto nos outros 11 meses, desprezou crianças no lixo, com o rosto sujo e sem tomar banho.
Ainda bem que existe esta data. Pelo menos uma vez no ano pensaremos, por algumas horas, em melhorar a sociedade ou as relações familiares.
Bernardo B. Bortolotto - *Acadêmico de jornalismo
E-mail: colunabbb@gmail.com
Ainda bem que existe esta data. Pelo menos uma vez no ano pensaremos, por algumas horas, em melhorar a sociedade ou as relações familiares.
Bernardo B. Bortolotto - *Acadêmico de jornalismo
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Texto publicado no jornal Gazeta Regional do dia 20 de dezembro de 2008
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