O Cpers/Sindicato realiza nesta sexta-feira (27), às 9h30, um debate com seis candidatos ao governo do Estado. O encontro será no salão de eventos do hotel Plaza São Rafael, no centro de Porto Alegre (Av. Alberto Bins, 509) e terá a participação de mil educadores.
Confirmaram presença os candidatos Pedro Ruas (P-Sol), Tarso Genro (PT), José Fogaça (PMDB), Júlio Flores (PSTU), Aroldo Medina (PRP), Montserrat Martins (PV). A ausência da candidata a reeleição pelo PSDB, Yeda Crusius, é justificada pela direção da entidade, que garante não ter convidado a governadora para o evento. "Durante quase quatro anos de governo, Yeda nunca quis sentar e discutir a educação pública com o Cpers. Portanto, não será agora, a convite do sindicato, que ocuparemos uma mesma mesa", afirmou Rejane de Oliveira, presidente do Cpers.
Em texto publicado na tarde desta quinta-feira (26) no site do Sindicato (www.cpers.org.br), a organização considera Yeda como "Inimiga da educação pública, dos educadores e dos movimentos sociais". Além disso a publicação afirma que "Na educação, ela (Yeda) passou sua gestão atacando a organização dos trabalhadores e os direitos conquistados pela categoria e tem reafirmado que, em caso de reeleição, manterá entre suas propostas a implementação da meritocracia e a realização de mudanças nas carreiras dos educadores".
A coligação Confirma Rio Grande, da candidata Yeda Crusius, divulgou nota lamentando o que considerou uma "atitude intransigente e preconceituosa do Sindicato". Além disso, o texto reitera a defesa dos projetos de reajuste enviados à Assembleia e justifica que antes de ingressar na vida pública Yeda foi professora e diretora da Faculdade de Economia da Ufrgs.
A nota ainda afirma que o veto à participação de Yeda Crusius no debate foi definido por menos de 1% dos 80 mil professores ativos e inativos. De acordo com a coligação, a decisão é "anti-democrática e tenta desestabilizar o processo eleitoral em curso e afronta a tradição de alto nível dos educadores gaúchos " e o fato "denuncia o caráter autoritário na falta de representatividade".
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