Imagem: www.imotion.com.br
O cigarro já foi um símbolo de poder, nas décadas de 70 e 80. A indústria incentivava o consumo por meio de comerciais que mostravam um fumante levando vantagem em tudo. Hoje, todos sabem dos malefícios do fumo e o ato de fumar, há muito, deixou de ser “bonito” e o “status” é negativo.
Um dos maiores causadores de morte por câncer de pulmão, o cigarro ainda provoca inúmeras outras doenças graves, como câncer bucal, nas cordas vocais, impotência sexual. Tudo aquilo já visto nos comerciais de televisão. O tempo passa e a cultura também. Há 30 anos não se imaginava um maço de cigarros estampado com os males que provoca.
Os efeitos dessa campanha são positivos. Um estudo realizado em 20 países apresenta uma redução drástica no número de fumantes, no Brasil. A pesquisa mostra que em 1989 o país contava com 33% da população fumante. Hoje, esse índice baixou para 17%. Os brasileiros são os que mais se arrependem de terem começado a fumar. O esrudo foi publicado em março deste ano e foi pauta de uma reportagem do telejornal Bom Dia Brasil, da Rede Globo.
O governo gaúcho sancionou a lei anti-fumo em novembro do ano passado. De acordo com o decreto, é proibido fumar em ambientes coletivos fechados (bares, restaurantes, ambiente de trabalho). Esta permitido a criação de “fumódromos” fechados, desde que haja "soluções técnicas que garantam plenamente a exaustão do ar desta área para o ambiente externo". Há quase um ano, a lei gaúcha ainda é fraca, sem regras e sem fiscalização.
Contudo, os municípios têm o direito de criarem suas leis e regras anti-tabaco. É uma discussão que merece a atenção das autoridades são-pedrenses. A proibição do fumo em ambientes coletivos fechados trará benefícios às pessoas e, também, ao poder público que economizará milhares com remédios e atendimentos em postos de saúde.
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