A febre amarela está dando dor de cabeça aos órgãos de saúde do Estado e de mais 109 municípios das regiões central e noroeste, entre eles, São Pedro do Sul. Depois de comprovar duas mortes de seres humanos por contaminação do vírus, o trabalho de vacinação foi intensificado nas regiões de risco. Desde sexta-feira(9) as quatro casas do Programa de Saúde da Família(PSF) já vacinaram cerca de 900 pessoas.
Do mês de dezembro de 2008 até agora, foram encontrados seis macacos(bugios) mortos na região da Carpintaria e um em Cerro Claro. A febre amarela ainda não foi confirmada como a causadora da morte dos animais. A Coordenadora das Ações de Saúde do município, Nádia Soligo Corrêa destaca a dificuldade em constatar o vírus nos bugios mortos, porque o animal precisa ser encontrado em até oito horas após sua morte. Nádia acrescenta que existem mais quatro localidades com a denúncia da morte dos animais, onde a prefeitura deve realizar um mapeamento e enviar à 4ª Coordenadoria Regional de Saúde(CRS), em Santa Maria.
Os mosquitos transmissores haemagogus e sabethes vivem em matas silvestres e não saem mais que 20 metros para fora. É a única forma de transmissão, por meio do mosquito. Aqui na cidade muitas pessoas ainda vivem no interior e por isto é importante a vacina. “Qualquer pessoa pode se vacinar. Inclusive quem é de fora, que está de férias na cidade”, garante Nádia.
Mas cuidado. São Pedro participou de campanhas contra a febre amarela em 2002 e quem tomou a vacina em um período menor de 10 anos não precisa fazer novamente.
A cidade carece urgentemente de identificar as causas que vêm matando estes macacos. Ao que tudo indica os transmissores da febre estão à solta e bem próximos. Portanto, se você ainda não fez a vacina, procure já um PSF e garanta a sua imunização.
Bernardo B. Bortolotto
E-mail: colunabbb@gmail.com
A imagem acima foi lincada do site www.saude.pr.gov.br
Texto publicado no jornal Gazeta Regional do dia 17 de janeiro de 2009
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