domingo, 19 de dezembro de 2010

A índole do verão

Foto: Bernardo Bortolotto
Sete horas da manhã e o sol está forte. A temperatura está na casa dos 27ºC. A brisa gélida remanescente da madrugada ameniza o calor. O céu azul, sem o branco das nuvens é animador. Tem profundidade. Dá gosto de levantar cedo. Essa combinação é o bom humor do dia, do trabalhador.

O tempo passa e a brisa perde a força. O vento soprado pelo rei da natureza chega quente. Sensação de abafado. Condicionadores de ar ligados a todo vapor. Já é utensílio indispensável. A tarde passa rápido. Lenta para quem está ao sol. Suor. O corpo pede água.

Ao final da tarde o estresse já evaporou com o calor. Em seguida, uma piscina ou um rio cai muito bem. O cheiro de protetor solar na pele cria a expectativa de refresco. No mar! Na falta de um, serve até banho de mangueira nos quase 40ºC. O sol vai se pôr. A brisa volta a ficar gélida. Até cai bem um mate? Uma volta com os amigos ou com o cachorro. Bermuda, chinelo de dedos e uma camisa confortável. Respire fundo.

Depois da tarde assando no forno natural, no calor de 40ºC, ou enfurnado numa sala de ar condicionado, chega a hora do repouso. De se banhar com a luz da lua e o brilho das estrelas. É o momento da caminhada em família, de assistir as vitrinas e tomar sorvete. Já é hora de deitar na rede, balançar ao ritmo do vento e com a calmaria contemplar a chegada do verão.

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