Fotos: Bernardo Bortolotto

A primeira parada: o engenho desativado. Um tipo de casarão de quatro andares, com toda estrutura montada para receber a água e gerar energia para abastecer a produção local. No local, as paredes sobrevivem em pé, com fungos, insetos e mofos. Na parte de dentro, as máquinas, correias, moinhos, ferramentas e peças resistem às intempéries do tempo. Um acervo histórico no meio do mato e abandonado.

Devido a imperfeição do solo, a água desenha cascatas. A natureza, seguindo seu trajeto, planta o verde em torno do caminho de pedras e águas rasas. Qualquer pessoa se sentiria abençoada em estar lá. Um lugar para conhecer num final de semana, num sábado de sol.
São imagens de um ambiente como este que atraem o homem, cada vez mais distante da natureza e sua simplicidade. Na localidade de Sampaio tive a oportunidade de ver parte da história de São Pedro do Sul antes de ser consumida do mapa. Um velho engenho e um vale foram construídos pelo homem. Um local esquecido, desconhecido que caberia muito bem em uma rota turística.
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