Foto: Bernardo Bortolotto
Deprimente, revoltante, triste e, por aí, podem surgir inúmeros adjetivos para classificar como as pessoas reagiram diante da tragédia, na escola do Rio de Janeiro, na última quinta-feira. Crianças correndo de um lado para o outro, ensanguentadas e feridas com arma de fogo. A preocupação com o filho (parente ou amigo) que estava em alguma escola naquela hora foi inevitável.
O Brasil inteiro chorou a morte de 12 crianças. O país não compreendeu os motivos do assassino. Afinal, é injustificável. Pela carta deixada pelo autor das mortes, vem a certeza de um psicopata. A cada linha escrita fica expressa um sintoma de doença, loucura, rejeição afetiva e revolta social.
Vazio. Esse é a primeira sensação de quem assistiu à tragédia e soube que o psicopata cometeu o suicídio. Um ato de covardia, de quem planeja um ataque destes e se exime das responsabilidades das leis humanas. Porém, das leis divinas não terá como escapar.
A tristeza e a depressão invadiu os corações, modelou semblantes e provocou o derramamento de lagrimas. Por instantes, a esperança em um país justo começa a sumir. A perplexidade abate as demais pessoas. Diante de tudo isso, é preciso ter fé e acreditar nos seres humanos. Acordar pela manhã, olhar firme nos olhos e desejar um 'bom dia', como súplica de um futuro melhor e mais justo.
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