sábado, 6 de fevereiro de 2010

Trânsito: sobreviva se quiser

A imprudência no trânsito nos mostra, mais uma vez, que pode ser fatal. O acidente que, envolveu um carro e uma carreta e matou um vereador de São Vicente do Sul, na madrugada da última segunda-feira (01), na BR 287, em São Pedro do Sul, é um exemplo claro da falta de respeito e impunidade nas rodovias da região.

O motorista do carro, onde estava a vítima, realizava uma ultrapassagem em local proibido, em cima de uma ponte. São tantas as barbáries flagradas nas estradas gaúchas que poderíamos descrever inúmeros exemplos. Mas, vamos ficar com esse mais recente. O condutor é jovem e inexperiente. Ele mereceria uma punição, para além da morte de seu carona?

Os motoristas confiam de mais em seus veículos. Tanto até esquecerem que máquinas também têm seus limites. O excesso de confiança é inimigo da prudência. O pé fica mais pesado. As curvas se parecem com retas. E as placas não passam de decoração à beira da estrada. Não é necessário dizer no que isto resulta. A cada 40 minutos uma pessoa morre nas estradas pavimentadas do Brasil. Até você terminar de ler este texto, pelo menos duas pessoas já se acidentaram. Uma para cada dois minutos.

Esses números parecem afetar pouco a nossa nação. A legislação é boa, mas, a fiscalização é falha. Vemos motoristas que, não se sabe como, passaram no teste da habilitação e cometem imprudências diariamente nas ruas e rodovias. A conhecida “Lei Seca” foi muito boa em seu início. Hoje ela ainda é a que mais prende motoristas imprudentes. Contudo, a legislação, de tão boa que é, deixa enormes lacunas de escape da tal lei.

Algumas pessoas esqueceram de suas responsabilidades. São egoístas e não prezam pelo bem coletivo. A evolução e a paz nas vias e estradas necessitam de ações conjuntas. Ou seja, se você não quer ser mais uma vítima do trânsito respeite-o. Assim preservará outras pessoas e dará um bom exemplo. Se fizer o contrário, a estatística nos mostra, seu fim é previsível e pode estar bem próximo. Quantos minutos já passaram?

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