segunda-feira, 16 de agosto de 2010

O vai e vem do tempo

Foto: Franklin de Freitas

Chove na segunda-feira, faz sol na terça. Venta forte na quarta, esfria na quinta. Esquenta na sexta e cai um temporal no fim de semana. Essa é a gangorra (ou montanha-russa) do tempo. Nós, seres vivos, temos que nos adaptar a esse embalo, ao vai e vem do tempo.

O friozinho é bom. O “friozão”, só para dormir. “Todo mundo odeia frio e chuva”, disse uma amiga. Nessas condições, poucas pessoas se arriscam a sair de casa. É compreensível. É um tédio. Mas, como “a coisa ainda pode piorar”, além de frio e chuva, tem o vento. Ele é agressivo. O vendaval destrói. Castiga lavouras, plantações, casas, famílias.

O tempo é o assunto mais comentado pelas pessoas nas ruas, nos últimos anos. “Esse tempo tá louco!”, “Assim, ninguém agüenta, quem não pega uma gripe?” e por aí se vão os comentários. E, pesquisas e estudos comprovam que o clima do planeta mudou e continuará a mudar. Graças a quem? A nós! E nós, teremos que reverter a situação. Como?

Não tem como. Não acredito que as pessoas deixarão de consumir em excesso, de utilizar seus veículos e preservar a natureza. O meio ambiente não voltará a ser o que era. Os animais continuarão morrendo e as águas e o ar cada vez mais poluídos. Devemos nos adaptar ao clima atual e aos próximos que surgirão. E, lutar ao máximo pelo ecossistema, pela natureza e pela educação para frear a destruição do planeta. Assim é o tempo, assim é a reação da natureza. Faz frio e chove. Venta forte e o mundo desaba. E, noutro dia, o sol brilha.

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