sábado, 31 de outubro de 2009

As finanças vão bem, obrigado

Depois do texto publicado neste espaço, na edição passada de a Gazeta Regional, o Sr. Prefeito, Marcos Ernani Senger enviou um e-mail com alguns aspectos referentes às finanças públicas do município. Nos parágrafos seguintes serão destacados os pontos mais relevantes.

Quanto à economia: Senger confirmou que havia cerca de R$ 3 milhões no caixa quando assumiu a prefeitura e que durante seu mandato acrescentou mais R$ 2 milhões. “De fato, o caixa da Prefeitura Municipal não é mais o mesmo do início do ano, lá (nos extratos citados na publicação passada) estavam estampados um saldo de aproximadamente R$ 3 milhões (destes, R$ 1,3 milhões de verbas vinculadas) e que hoje temos em caixa mais de R$ 5 milhões”, acrescenta o prefeito.

Referente às condições das ruas, expostas por este colunista diversas vezes, o prefeito garante que ocorrem obras em vias como, Coronel Scherer, General Osório e Borges de Medeiros (o repórter não foi até o local verificar). “Estamos recuperando os calçamentos antigos de nossa cidade”, diz. Ele ainda promete: “iremos, no início do mês de novembro, usar 100 toneladas de asfalto para recuperar as ruas que possuem massa asfáltica”.

Outro detalhe assinalado pelo prefeito, Marcos Senger refere-se aos Cargos de Confiança (CC’s). O prefeito destaca que a aliança política formada em 2008, fundamental para sua eleição no pleito, não influencia em assuntos deste gênero. “Sequer algum partido político integrante da coligação chegou a indicar algum nome para compor o governo e não seria esta mesma aliança a impedir as minhas decisões”, garante Senger.

Assim como muitos especialistas econômicos apontam na imprensa, Marcos Senger está otimista em com a economia que se desenha para 2010. O prefeito ainda destacou em sua carta, que o projeto-sugestão enviado à Câmara de Vereadores não é referente a problemas financeiros e “sim de índice de gastos com pessoal, conforme prevê a lei de responsabilidade fiscal”.

Diante de números tão positivos, o colunista agradeceu e respondeu a carta com uma pergunta, mais específica, sobre o pedido de redução salarial de 50% para o prefeito, vice-prefeita e secretariado. A resposta será cedida e mais esclarecida em um encontro marcado na prefeitura municipal.


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Texto publicado no jornal Gazeta Regional do dia 31 de outubro de 2009

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

PEC dos jornalistas será votada nesta quarta-feira

Do site do deputado federal, Paulo Pimenta (PT)
Conhecida como PEC dos Jornalistas, a Proposta de Emenda à Constituição do deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) que restabelece a necessidade do diploma de jornalismo para exercício da profissão, será votada nesta quarta-feira (21) na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). A reunião da Comissão inicia às 10h.

Para ser aprovada, a PEC dos Jornalistas precisa obter voto favorável de metade mais um dos membros da Comissão, do quórum mínimo exigido que é de 31 integrantes. Na semana passada, o relator da Proposta na CCJ, deputado Mauricio Rands (PT-PE) adiantou seu voto pela aprovação da matéria, justificando que a PEC não causa “nenhuma ofensa às clausulas invioláveis do texto constitucional”.

Desde a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que acabou com a exigência do diploma, no dia 17 de junho de 2009, o deputado Paulo Pimenta tem denunciado o silêncio dos meios de comunicação sobre o assunto.
"Diploma na mão é boa informação. Exija jornalista por formação!"

domingo, 25 de outubro de 2009

Cortar salários para fugir do prejuízo

Um projeto-sugestão enviado pelo prefeito Marcos Senger (PT) à Câmara de Veradores sugere a redução pela metade do seu salário, da vice-prefeita Elaine Pereira (PMDB) e o dos secretários, até o final de 2009. Os respingos da crise mundial demoraram a atingir São Pedro do Sul. Ao que tudo indica, no próximo ano, os pingos chegarão com mais intensidade.

“Cortar da própria carne” é uma expressão apropriada. A aliança formada na campanha eleitoral de 2008 não permite que Cargos de Confiança (CC’s) sejam excluídos. Os secretários, que recebem salário mais elevado que os CC’s tiveram que entrar para o enxuga. Nem todos devem ter aprovado a decisão. Afinal, quem gosta de ganhar menos, quando se pode mais?

Para valer a proposta do prefeito Senger, o legislativo precisa votar e aprovar o projeto. O que deve ser feito pelos vereadores. Se bem que não é muito do feitio daquela casa cortar gastos. Como o cofre aberto pertence a outros, a economia deve ser aceita.

Mas, e se o projeto não for aprovado? Uma hipótese é a seguinte: cortar CC’s. Aliás, é um bom argumento. O legislativo não aprova a sugestão de redução salarial e a única forma de reduzir gastos sem parar as obras e os investimentos no município é exonerar os CC’s. Aí, diminuirá as reclamações destes empregados.

Enquanto outras cidades baixaram salários, extinguiram secretarias e os CC’s, São Pedro segue em condições de investir e realizar obras conforme sua necessidade (as ruas esburacadas, pelo visto, não fazem parte destas necessidades). Por enquanto está tudo tranqüilo. Marcos Senger ainda governa à sombra da economia deixada pelo seu antecessor. Cerca de R$ 3 milhões ficaram nos cofres públicos (cito este valor porque vi nos extratos do executivo, no final de 2008).

Ao enviar a solicitação de redução salarial à Câmara de Vereadores, o governo municipal acena com problemas financeiros. O caixa não é mais o mesmo do início de mandato. As próximas decisões do executivo serão decisivas para o planejamento de 2010. E, pelo percebido, o prefeito Marcos Senger não medirá esforços para manter a economia longe do vermelho, mesmo que precise recorrer ao próprio bolso.

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Texto publicado no jornal Gazeta Regional do dia 24 de outubro de 2009

Herói de todos os dias

Nos países desenvolvidos o professor é considerado uma autoridade. Reconhecido pelo trabalho que desenvolve no meio social. No Brasil, o profissional da educação recebe um tratamento diferente. O descaso com o professor não parte só dos governos (nas três esferas), como também dos alunos e seus pais.

Os mestres devem se orgulhar da sua profissão. São poucos os aventureiros que se encorajam em arriscar uma vida inteira dentro das salas de aulas do Brasil. O desrespeito, o abuso e a falta de educação dentro de casa é rotina para estes profissionais. Estas atitudes ainda são motivadas em rede nacional, como na novela Caminho das Índias (Rede Globo), onde um aluno faz o que lhe dá vontade e o pai, abonado, encoberta suas atitudes insanas. E o professor? Está lá, todos os dias dando sua aula. Transportando seu conhecimento a estes jovens.

Casos, como o da novela, são comuns. Professores já relataram situação pior. Jovens vão armados, embriagados, drogados para dentro das salas. Mas, o pior desta situação é permitir que isto aconteça. Na atualidade, crianças chegam à quinta e sexta séries sem saber ler correto, sem entender a matemática, essencial para dar continuidade ao estudo. Negligência do professor? Não. Hoje não é permitido fazer uma criança repetir um ano. Em casos extremos, talvez. A base da educação está cada vez mais fraca e o número de jovens nas universidades reflete esta realidade.

Um estudo realizado pelo Sindicato do Ensino Privado do Rio Grande do Sul, revelou o quanto professores sofrem problemas de saúde nas escolas. Veja bem, estamos falando do ensino privado, considerado o melhor no país. Mais de 30% dos entrevistados respondeu que é pressionado por alunos, pais e seus chefes. A pesquisa ainda revela que 90% dos profissionais sentem dores freqüentes no corpo. Alguém está preocupado com isto?

Pois é professor. Muitos de vocês nem pararam para celebrar o seu dia, na última quinta-feira (15). A maior parte das escolas públicas optou por dar aulas para recuperar o atraso causado pela Gripe A. A educação não faz tanto sucesso neste país. Não dá votos. Não permite assistencialismo. É contra a corrupção e a imoralidade.

Apesar de tudo isto, o professor não enxerga a escola como máquina de dinheiro (até porque nem tem como). Deposita sua esperança nas crianças que um dia retribuirão à sua sociedade com boas ações e desenvolvimento. Acreditam num futuro melhor deste país. Mesmo que a realidade seja dura, que um aluno não lhe agradeça ou até lhe despreze. O professor está sempre pronto para ajudar, todos os dias, uma pessoa a ampliar seu conhecimento e a buscar um bom futuro para si. Colher bons frutos de suas sementinhas da educação plantadas é a realização de qualquer professor.


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Texto publicado no jornal Gazeta Regional do dia 17 de outubro de 2009

sábado, 10 de outubro de 2009

Uma pauta antiga e ainda por resolver

O texto de hoje não é crônica e também não traz notícia nenhuma. Não é novidade. O são-pedrense já está farto deste caso. Cansado. Podemos dizer que até já perderam a esperança. Contudo, tem importância fundamental no dia-a-dia da comunidade e de nossos visitantes: as péssimas condições das ruas e também das calçadas da nossa cidade. Inclusive já falamos deste problema. Qualquer pedestre ou motorista percebe este descaso. Mas, é como falar ao vento. O eco do nosso grito se propaga entre os leitores. As autoridades competentes, porém, parecem não ouvir.

Nosso papel social, enquanto imprensa, é não permitir que assuntos, como este, sejam ignorados. Como se uma desculpa qualquer fosse o suficiente para deixar ruas e calçadas esburacadas, irregulares, em alguns locais intrafegáveis. Já citamos aqui, há meses atrás, os prejuízos, os danos, as dificuldades encontrados para trafegar. Onde estão as autoridades?

Precisamos registrar a nova sinalização posta em frente a algumas escolas e pinturas em quebra-molas, na Avenida Walter Jobim. Mas, ainda é pouco. O dinheiro é curto. O mundo está saindo de uma crise e nós sabemos. Apesar disto, algo tem que ser feito. São Pedro precisa de uma medida urgente para recuperar suas vias.

Enquanto nossos parlamentares brigam, discutem, trocam farpas dentro da Câmara de Vereadores para gastar (mais ou um pouco menos) o dinheiro público com diárias, a comunidade continua pagando o pato. O controle da verba pública é fundamental e urgente. Só que, não precisa tanta polêmica. A sociedade cansada deste desperdício de tempo e de discussão já deu as costas. Quanto ao controle do erário já perdeu as esperanças. Um caos generalizado no país.

É necessário deixar bem claro que esta reclamação não tem cunho político. Para nenhuma autoridade política e/ou partidário fanático taxe os problemas sociais não resolvidos como perseguição. Não é este colunista que apela. Não é este veículo que pede soluções. São as pessoas. Eleitores ou não do nosso excelentíssimo prefeito, dos nossos vereadores. A comunidade representada por meio deste espaço pede mais atenção às ruas do nosso município.

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sábado, 3 de outubro de 2009

Deu gripe no Santo

Só pode ser depressão. Talvez seja sinusite. Bem ao certo ninguém sabe. Podemos dizer que é irritação. Ou não? Em castigo eu não acredito. Brincadeira muito menos. Perdeu o controle sobre si e não consegue fazer parar de chover. O nosso Santo está doente. O nível de chuva ultrapassou a média no Sul do Brasil e bateu recordes em cidades gaúchas neste mês de setembro.

Milhares de pessoas ficaram desabrigadas. Sem lar. Casas foram levadas por enchentes, pelo vento e perfuradas pelo granizo. Centenas de residências, aqui na região central, ainda estão cobertas por lonas, desde o temporal do feriado de 7 de Setembro. Duas pessoas perderam as vidas aqui no Rio Grande do Sul (RS). Até mesmo para o plantio o excesso de água é ruim e causa prejuízos.

São Pedro perdeu as chaves do céu! Está passando tudo. É como erguer uma caixa e o fundo ceder. Parece não ter fim. Dezenas de cidades decretaram situação de emergência. Por sorte, o Santo simpatiza com a nossa São Pedro do Sul. Segundo a central de meteorologia (a mais próxima da região) da Base Aérea de Santa Maria (BASM) choveu 335 mm, em SM. Quase três vezes mais que o mesmo período do ano passado (128 mm). E não vai parar por aí. Os centros meteorológicos preveem mais chuva para o mês de outubro.

O problema de São Pedro é sério e semelhante ao de nós aqui em baixo. Teremos que enviar um remedinho lá para cima. Precisamos cuidar da saúde do Santo. Ele não suporta as intempéries e mudanças climáticas da primavera. Espirra, tosse, derrama lágrimas (é sinusite e rinite, sei bem como é!), corre água do nariz e cai tudo na gente. É uma gripe daquelas. Então é a nova gripe. Agora parece que todo mundo pega a influenza A - H1N1. Vixi! E a primavera está só no começo, serão longos os próximos três meses. Será que ele também é alérgico ao pólen das flores?

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Texto publicado no jornal Gazeta Regional do dia 03 de outubro de 2009