domingo, 20 de junho de 2010

Banguela e careca: um jovem feliz!

Não sei quem foi, mas alguém decretou a “lei” de que é proibido envelhecer! E o que é pior, o tempo não para e ainda passa rápido. Quando menos se espera a ponta do côco da cabeça já está aparecendo e o que ainda resta de cabelo já está quase ou totalmente branco. Num dia de sol você acorda e a luz forte reflete num “pé de galinha”, no cantinho do olho, em frente ao espelho. Que ódio!

Sejam louvados os cirurgiões plásticos! Os inventores da tinta para cabelos! Um “viva” ao “Dr. Hollywood”, um médico capaz de alisar qualquer ruga, erguer qualquer peito, qualquer bunda! Chô dos corpos velhice! Saia destas mentes que não te pertencem e dê lugar à juventude, às novas modas!

Aliás, a moda é ser jovem, extravasar. Homens de 50 voltam a ser adolescentes e, os solteiros pegam todas nas vibes (porque boate já era, né?). As mulheres tentam ter um corpo de 20, de novo, e saem com alguns garotos, fazem ciuminhos. E as roupas exageradas (convenhamos, só ficam bem na gurizada). É proibido envelhecer, que tragédia!

A preocupação e o estresse são os principais causadores dos sinais no corpo. Então, porque lutar contra uma evolução inevitável do ser humano que nasce, cresce e morre? Essa tal de “lei” só vale para quem a ignora! A busca pela juventude mascara nada mais é que a busca pela felicidade. Mas quem extravasa para ser jovem de novo feliz? Ou fica mais feliz a cada cirurgia plástica?

Os velhos mais jovens que conheço têm cabelos brancos, rugas, usam chapas e aceitam a velhice! Estes, velhos são felizes e adoram o apelido “vô”. Lutar contra o relógio, pra quê? Toda guerra é desgastante e todos saem perdendo!

A empatia destes seres, despreocupados com a inevitável velhice, atrai jovens e a juventude não se preocupa com rugas que virão, cabelos brancos ou calvície. O jovem vive com o mínimo de preocupação e estresse possível. Sem a responsabilidade de um pai ou mãe de família, sem a pressão do chefe todo o dia. É aquela fase boa da vida, sabe? Aquela que só a velhice pode te devolver.

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