quarta-feira, 4 de maio de 2011

Real união

Participar de um conto de fadas, podia ser um sonho, mas foi realidade. Mesmo que pela televisão ou internet já vale. O mundo acompanhou, se emocionou e dividiu a emoção do "sim" no casamento do príncipe inglês William Arthur Philip Louis com a plebeia Catherine Middleton, a Kate, na sexta-feira. Costume distante dos brasileiros, parecia só existir em filmes e estórias em quadrinho. Essa coisa de "família real" saiu de moda no país há cerca de 500 anos. Mas este enredo deu um sabor diferente ao casamento dos jovens, porém, a verdadeira união real está, mesmo, no amor.

Poderia ter chapéus arquitetônicos na cabeça dos convidados, dos familiares. Poderiam passar carroagens brilhantes, de fogo ou até voando. As portas do castelo poderiam se abrir e receber os noivos com a música do coral de anjos Anglicanos. O casamento só poderia ser possível após uma batalha incansável contra a família real que era contra a inclusão de uma pessoa comum. Todas fábulas e contos poderiam se misturar à cerimônia, mas o sapo não vira príncipe se o beijo não for sincero.

Está certo que o beijo do casal na sacada não foi lá grandes coisas, porém, imagine que para casar fosse necessário ouvir dezenas de assessores, dizendo o que fazer, em quanto tempo deve ser feito e qual a melhor maneira para agradar o público. Esperar a segurança liberar a área para aparecer na sacada e, sem esquecer de sorrir e acenar, assim, "sempre simpático". A naturalidade, a essas alturas, já foi para o espaço. Encenação pura. Mas as pessoas merecem.

Mesmo que a cerimônia seja um espetáculo midiático, que seja irreal, que necessite de um aparato gigantesco e atenção especial à multidão ao lado de fora. Haja o que houver, se o amor e a paixão não estiverem presentes nesta união, não importa mais nada. Somente o amor e a paixão transformam qualquer união em conto de fadas, homens e mulheres em duques e duquesas.

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