sábado, 21 de novembro de 2009

2012 mais próximo do que parece

Na última quinta-feira (19) fui ao cinema assistir 2012 que relata o fim do mundo. Leva para a telona a catástrofe prevista pelos Maias há milhares de anos atrás. Como o longa ainda está em cartaz (em Santa Maria) muitos leitores querem ir assistir e, por isso, não irei antecipar as cenas. O fato é que a realidade do nosso planeta, país e estado está próxima da ficção. O clima muda de forma brusca. Os temporais estão freqüentes. A cada dia o sol prejudica ainda mais a pele. E os seres humanos permanecem despreocupados.

Na mesma quinta-feira, o dia amanheceu com sol forte e sem nuvens no céu. À tarde, o tempo fechou, choveu e ficou abafado. A temperatura cercou a casa dos 40 graus. Pela noite, o ar mais fresco deixou a sensação térmica mais agradável. Mesmo assim continuava calor. Esta instabilidade do tempo, além do mal-estar que provoca, prejudica a saúde das pessoas.

Se não bastasse, o noticiário mostrava, pelo menos, cinco mortes causadas pela ventania no Rio Grande do Sul. Milhares de pessoas estavam sem energia elétrica. Aliás, um vendaval derrubou uma torre em Jaguari, no fim de semana passado e deixou muitas cidades sem energia e água, inclusive São Pedro do Sul, por mais de dez horas.

Que o clima está mudando, os agricultores já perceberam há mais tempo. Os efeitos começam a aparecer nas áreas urbanas e provocam pânico na sociedade. Um cinegrafista amador filmou um tornado em Caxias do Sul. Um tornado! Quem esperava por isso há 15, 20 anos atrás?

A terra apenas responde às atitudes do homem que polui, destrói e mata. Muitos já perceberam o que o futuro nos reserva e começaram a mudar de hábitos, a realizar campanhas em prol do meio ambiente. Outros, não fazem questão de saber, afinal, é perturbador.

Há algum tempo comecei a tomar algumas medidas, como por exemplo: pego o mínimo de sacolas plásticas quando for ao supermercado, poupo o máximo de energia em qualquer lugar que esteja, não permito que pessoas ao meu lado atirem o lixo no chão e procuro separá-los na hora de colocá-los na lixeira, apesar de não haver coleta seletiva. Dá para fazer bem mais que isso. Eu sei. Porém, se todos se preocuparem um pouco mais com o meio ambiente e, mais do que isso, cobrarem a responsabilidade do próximo ao seu lado, teremos, quem sabe, um futuro diferente daquele para qual nos encaminhamos.

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