quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Nosso segundo destino


Por Thaís Bueno
Região da Quarta Colônia, essa foi nossa primeira experiência, mas em rádio. Agora outra viagem super interessante, no entanto, na Região das Missões. Novamente o “Mochila nas Costas” rodou alguns quilômetros, para uma nova aventura. Mas sempre focados no objetivo principal, nosso projeto experimental. Desta vez tivemos a companhia do cinegrafista Paulinho e da nossa colega Luísa. Uma pequena observação, que agora vamos ter imagens, muitas imagens!

Optamos por iniciar a viagem na sexta-feira, dia 8 de outubro. Gravamos as primeiras cenas, arrumando o porta-malas e nossas expectativas. Nosso primeiro destino foi Vitória das Missões, onde pousamos e na manhã seguinte fomos para Santo Ângelo. Onde nossa pauta era a Catedral Angelopolitana. Lá, ficamos toda a manhã, o Bernardo conversou com a Raquel. Então almoçamos e seguimos viagem, até São Miguel das Missões.

Nossa chegada era aguardada pelo pessoal do Wilson Park Hotel, principalmente por “Vê”, que estava trabalhando no sábado só por nossa causa, coitada! Mas ela é uma pessoa muito querida e atenciosa, fomos recebidos muito bem! Nosso primeiro plano era deixar as bagagens e seguirmos para as Ruínas, mas mudamos totalmente, pois queríamos “dispensar” a Vê. A Caroline a entrevistou e o Paulinho fez algumas imagens pelo local.

Tínhamos a autorização para entrarmos no Patrimônio Cultural da Humanidade (conhecido pela UNESCO, em 1983), as Ruínas de São Miguel de Arcanjo. Chegamos lá já era passado das cinco da tarde, sendo que o local fechava às 18h. Mas que nada, somos da imprensa (risos), conseguimos ficar até quase 19h. Digamos que fizemos um reconhecimento do território. O Paulinho gravou o sol se pondo entre as Ruínas, uma imagem belíssima. Muitas imagens e fotos neste dia.



Logo mais tínhamos que aguardar o início do Espetáculo de Som e Luz, que acontece diariamente, às 20h, com duração de 48min. Estava frio, as pessoas chegavam enroladas nos cobertores e nós lá, apenas com casaquinhos, nada muito quentes. Fizemos a chamada para o show todos juntos e então começou o espetáculo. Teve gente xingando o Paulinho, por estar com a luz da câmera acesa. Pois estava tudo escuro, as vozes contando a história da saga dos padres jesuítas e índios Guarani, habitantes da Região Missioneira nos séculos XVII e XVIII e algumas luzes aleatoriamente focadas em pontos das Ruínas. A história realmente é atraente, saber que antigamente as pessoas passaram por tudo aquilo. Mas sinceramente, achei que se fosse uma encenação com pessoas, o espetáculo se tornaria mais real. Porém, foi bonito.

Voltamos para o hotel, jantamos e fomos dormir, pois o dia tinha sido muito intenso e cansativo. Na manhã de domingo, acordamos e tomamos café. O Paulinho mais uma vez, foi fazer imagens externas do hotel. E então seguimos novamente para as Ruínas. Fomos almoçar quase duas horas da tarde. Ah, esqueci de contar que em Santo Ângelo, sem querer, encontramos um escritor, que já havia trabalhado como jornalista, que morava em São Paulo, o Vagner Carlos. Ele estava acompanhado de uma amiga. Nas Ruínas, encontramos a dupla novamente. E no almoço também, estavam lá sentados na mesa do lado. Uma pessoa gente fina, legal de conversar, com experiências jornalísticas interessantes.


Depois de nos alimentarmos, adivinhem?! Fomos para as Ruínas, mais uma vez e a última desta viagem. Fizemos os detalhes finais, gravamos nossos depoimentos e terminou nosso trabalho. Quer dizer, terminou lá em São Miguel, pois agora temos que assistir todas as gravações, definir as melhores imagens e editar nosso produto final. Nossa viagem de volta, foi um pouco mais calma, o cansaço estava em nossos corpos...

Esta viagem, esses dois dias e mais algumas horas de convivência, foi uma experiência única. Podemos até voltar lá, mas certamente não será igual. A equipe é muito prestativa, o companheirismo é muito bom. Nossas ideias, nossos pensamentos eram bem próximos. Creio que, nosso projeto experimental, foi bem experimental mesmo. Não sei qual será nossa nota, mas se depender de nós será dez pela coragem!!


3 comentários:

  1. Muito interessante o trabalho de vocês, adorei a matéria e as fotos! Parabéns

    (estou curiosa para ver o programa)

    ResponderExcluir
  2. Fazer parte desse projeto é adquirir conhecimento de culutras e comunidades distantes das nossas.
    É exercitar a sabedoria do trabalho em grupo e fortificar as amizades.

    Beiiijo Thaís!

    ResponderExcluir